quinta-feira, 19 de julho de 2012



Poderíamos casar, teríamos um apartamento, tomaríamos café as cinco da tarde, discordaríamos quanto a cor das cortinas, não arrumaríamos a cama diariamente, a geladeira seria repleta de congelados e coca-cola, o armário, de porcarias, adiaríamos o despertador umas trinta vezes, sentaríamos na sala de pijama e pantufas, sairíamos pra jantar em dia de chuva e chegaríamos encharcados, nos beijaríamos no meio de alguma frase, você pegaria no sono com a mão no meu cabelo e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem motivo e você perguntaria porque, eu não responderia, saberíamos.



Caio F. Abreu







* Impressionante como depois de tanto tempo você ainda mexe comigo. Não penso em você com tanta frequência, mas vez por outra me pego sentindo seu cheiro,  me pego sorrindo relembrando nossas horas intermináveis de conversas bobas... 








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