quinta-feira, 20 de dezembro de 2012




Li esse texto em um blog (Costurando Estrelas) e ele foi postado justamente nessa época de natal e fim de ano. Também concordo com a blogueira, quando ela falou que o texto combina com essa época, onde as pessoas estão mais sensíveis ao amor. E como o amor é algo tão importante em nossa vida, e tão em falta em nosso mundo. Que o AMOR- de todas as formas e cores- nunca morra em nós, que ele não seja alimentado apenas nesse período do ano, mas todos os dias desse ano que desejamos que seja verdadeiramente um ANO NOVO.





"O amor nunca morre de morte natural. Añais Nin estava certa. Morre porque o matamos ou o deixamos morrer. Morre envenenado pela angústia. Morre enforcado pelo abraço. Morre esfaqueado pelas costas. Morre eletrocutado pela sinceridade. Morre atropelado pela grosseria. Morre sufocado pela desavença. Mortes patéticas, cruéis, sem obituário e missa de sétimo dia. Mortes sem sangramento. Lavadas. Com os ossos e as lembranças deslocados. O amor não morre de velhice, em paz com a cama e com a fortuna dos dedos. Morre com um beijo dado sem ênfase. Um dia morno. Uma indiferença. Uma conversa surda. Morre porque queremos que morra. Decidimos que ele está morto. Facilitamos seu estremecimento. O amor não poderia morrer, ele não tem fim. Nós que criamos a despedida por não suportar sua longevidade. Por invejar que ele seja maior do que a nossa vida. O fim do amor não será suicídio. O amor é sempre homicídio. A boca estará estranhamente carregada. Repassei os olhos pelos meus namoros e casamentos. Permiti que o amor morresse. Eu o vi indo para o mar de noite e não socorri. Eu vi que ele poderia escorregar dos andares da memória e não apressei o corrimão. Não avisei o amor no primeiro sinal de fraqueza. No primeiro acidente. Aceitei que desmoronasse, não levantei as ruínas sobre o passado. Fui orgulhoso e não me arrependi. Meu orgulho não salvou ninguém. O orgulho não salva, o orgulho coleciona mortos. No mínimo, merecia ser incriminado por omissão. Mas talvez eu tenha matado meus amores. Seja um serial killer. Perigoso, silencioso, como todos os amantes, com aparência inofensiva de balconista. Fiz da dor uma alegria quando não restava alegria. Mato; não confesso e repito os rituais. Escondo o corpo dela em meu próprio corpo. Durmo suando frio e disfarço que foi um pesadelo. Desfaço as pistas e suspeitas assim que termino o relacionamento. Queimo o que fui. E recomeço, com a certeza de que não houve testemunhas. Mato porque não tolero o contraponto. A divergência. Mato porque ela conheceu meu lado escuro e estou envergonhado. Mato e mudo de personalidade, ao invés de conviver com minhas personalidades inacabadas e falhas. Mato porque aguardava o elogio e recebia de volta a verdade. O amor é perigoso para quem não resolveu seus problemas. O amor delata, o amor incomoda, o amor ofende, fala as coisas mais extraordinárias sem recuar. O amor é a boca suja. O amor repetirá na cozinha o que foi contado em segredo no quarto. O amor vai abrir o assoalho, o porão proibido, fazer faxina em sua casa. Colocar fora o que precisava, reintegrar ao armário o que temia rever. O amor é sempre assassinado. Para confiarmos a nossa vida para outra pessoa, devemos saber o que fizemos antes com ela."

(Fabrício Carpinejar)











Ame, Perdoe, Abrace, Chute o balde, Chore, Sorria, Dance, Viva.... Seja feliz!!! Cultive sonhos, amores, amizades, pensamentos positivos, boas lembranças, esperanças.... 
Faça que 2013 mereça o nome de ano novo.
Tudo de melhor, pra cada um de vocês que passa aqui pelo blog!!! Espero no próximo ano, contar com a visitinha de todos vocês e de outros tantos.
Que DEUS abençoe grandemente a TODOS nós, derramando em nossas vidas PAZ, SAÚDE, UNIÃO, PROSPERIDADE, REALIZAÇÕES, FORÇA, FÉ, AMOR.


Beijão carinho à tod@s!!!

Fllor ;)










quarta-feira, 12 de dezembro de 2012




Vamos lá, todos nós, rumo ao senado federal derrubar a 

corrupção, caminhando e cantando e seguindo no Twitter. 

Vamos tomar as ruas pelo Google Street View, cada um na 

sua. Nunca fomos tão livres no meio de tantas grades. 




Gabito Nunes











Charlie: Queria dar à Peggy Jean um lindo par de luvas como presente de Natal, mas não posso pagar.


Linus: Se ela gosta mesmo de você Charlie Brown ela vai gostar de qualquer coisa que você der.


Lucy: Se não lhe der exatamente o que ela está esperando ela vai odiá-lo pelo resto da vida.


Charlie: Sabe por que eu quero comprar essas luvas para Peggy Jean? Quando nos conhecemos no verão, notei que ela tem lindas mãos. Queria que aquelas lindas mãos ficassem quentes. Mas não tenho US$ 25 para comprar as luvas.


Linus: Mande-lhe um lindo cartão e diga para ela manter as mãos nos bolsos.







Confissão....



O meu amor por você é inédito. Novo e maduro – como pode? Penso, sinto e quero você. Hoje, amanhã e na medida sem fim do tempo. Quando estou em silêncio e lembro que você existe eu sinto paz. Suspiro aliviada.

Quero vestir o seu abraço e sair com ele por aí, como um colete à prova de balas. Abraço longo, apertado, quente. Quero mais, me abrace mais. Mais um pouquinho. Vai sempre faltar abraço pra minha sede dele.

Gosto também das suas mãos nas minhas, das suas mãos tomando conta de mim. Não quero viver sem suas mãos por perto. Não sei aprender isso. É que esse meu amor inédito parece que nasceu junto comigo.





(Cris Guerra)







terça-feira, 11 de dezembro de 2012



Encha o peito com mais de trezentos suspiros, quando estiver bem levinho, solte as amarras e flutue.






Rita Apoena











Quando a gente gosta, a gente começa emprestando um livro, depois um casaco, um guarda-chuva, até que somos mais emprestados do que devolvidos. Gostar é não devolver, é se endividar de lembranças. 





Fabricio Carpinejar











*Retirado do blog daqui







segunda-feira, 10 de dezembro de 2012







VOCÊ foi o melhor presente 
que tão gentilmente a vida me deu...
agora é só cuidar direito!!!





*E tenho feito isso... E agradecido a DEUS por tudo!






**Texto e imagem retirados daqui ;)













Se for pra pedir, a gente tem que pedir coisas boas de serem dadas. 
Coisas que despertem no ente solicitado tanto prazer quanto na nossa imaginação.
Se for pra pedir, que seja um pedido que olhe o outro feliz junto, não só a gente. 
Senão não vale.
Pedido não é pra amarrar. É pra libertar oque todos querem. Todos dois, por exemplo.
Pedido tem que ser possível. Os impossíveis a gente entrega pra Deus, que como se sabe, é um Ser
muito bom com pedidos.


Dezembro é um bom mês para pedidos.
De preferência, pedidos gostosos...



[você tem um pedido?]




Be Lins









quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Bilhetinhos...










*E tem sido dele meus sorrisos mais bobos e minhas saudades mais doces... Tem sido assim desde que o Moço entrou na minha vida!



















 E foi por uma distração que você apareceu. Chegou, simplesmente.

Eu encontrei quem já me esperava sem nem me conhecer. Bem sei que parece confuso, desconexo, mas foi assim. Simples e ao mesmo tempo tão diferente dos outros. Ele foi.

De uma forma natural e sem pretensão alguma, ele se aproximou de mim. E eu dele.

Discretamente, eu estava sendo notada. Ele observava meu modo de falar, minhas risadas altas, minhas manias, já ali, tão expostas. E isso nos aproximou. E também despertou o meu interesse por ele. Pela história dele. Pelo som que a risada dele teria. Pela forma que ele enxergava a vida. E houve a troca. Timidamente ela estava acontecendo. Nascendo diante dos nossos olhos. Houve, da mesma forma, uma energia doce que nos brindava naquela noite linda, de lua crescente.

E aos poucos eu fui me encantando. Eu fui me sentindo atraída por aquele moço tão bem resolvido, tão intenso, tão utópico. Tão. Ele foi me cantando, me trazendo pra perto. É como se apenas nós estivéssemos naquele bar. E de improviso inventamos uma redoma bonita. Nasceu uma curiosidade bonita, um na vida do outro. Uma sensação de já nos conhecermos, de já estarmos juntos antes. Em outras vidas. Em outras noites talvez. Em outros sorrisos talvez. Houve duas pessoas que queriam imensamente estarem perto. Estarem juntas. Estarem.

E depois de tanto conversar, e o tempo passar sem que a gente nem sequer percebesse, tínhamos ainda muito mais para oferecer um ao outro. Mais assunto. Mais vontade. E mais. E lentamente eu fui me envolvendo com o sorriso dele. Com o jeito que ele me olhava. Com a atenção que ele me dedicava. E tudo aquilo me deixou ainda mais entregue. E foi bonito porque veio de dentro.

Não houve uma aproximação de corpos, mas de almas. De desejos. De afetos. De escolhas. Nós escolhemos a companhia um do outro. E mesmo que aquela noite nunca mais tenha se repetido, eu fiquei ainda com o cheiro dele na minha blusa. Naquele último abraço de despedida. Naquele momento,  encerramos uma nova história em nossas vidas. Nós não éramos mais os mesmos. Eu estava tocada por aquele homem. Eu não era a mesma de quando nos vimos pela primeira vez. Quando nem ao menos palavra alguma tinha sido pronunciada. Fomos.   



Bibiana Benites