E agora, repentinamente, como se tivesse conjurado, o telefone toca no térreo,
e uma voz clara, sedosa, suave diz:
- Como vai, menina?
Sei lá o que respondi.
Gritei por dentro.Engasguei, sofri um ataque epilético de êxtase, de um insano e alucinado êxtase,
ali parada, mas só por dentro.
-Estou bem, obrigada!
[emoções atemporais]
* Diários de Sylvia Plath
**Encontrei aqui
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