- Ah, bem. Essa moça era meio doida, não era?
-Doida por que guri?
-Ih, esse negócio de beijar retrato é só doido que faz!
Ela explicava sorrindo - um sorriso diferente daquele que costumava sorrir:
-Não, gurizinho. Quando a gente gosta mesmo duma pessoa, a gente faz essas coisas.
Calou um momento, depois acrescentou:
- Faz até pior...
Caio F. Abreu
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