terça-feira, 2 de agosto de 2011

Posso fazer-lhe três perguntas?

A cobra e o vaga-lume

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vaga-lume que só vivia para brilhar. Ele fugia rapidamente, com medo da feroz predadora, e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada… No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:
– Posso fazer-lhe três perguntas?
– Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou comer você mesmo, pode perguntar…
– Pertenço a sua cadeia alimentar?
– Não.
– Te fiz alguma coisa?
– Não.
– Então, por que você quer me comer?
– Porque não suporto ver você brilhar…


























Posso separar as pessoas em vagalumes e cobras.
As vagalumes são aquelas raras de almas abertas, sorrisos sinceros, críticas construtivas,com defeitos,mas com grandes capacidades.Pessoas de coração e alma, que almejam a felicidade.São leves doces, levemente amargas, teem ideais.
São extraordinárias, numa relação leve com Dostoiévski.
E há a existência das cobras.Não são ruins como pensamos, são apenas pessoas com propósitos errados.
Vivem a vida atrás de vagalumes, mesmo eles não sendo de sua cadeia alimentar,
mas adoram atormentar aqueles que brilham. Por não terem brilho próprio, por não conseguirem a capacidade de voar.São vazias por dentro.
Querem sempre ofuscar os vagalumes, mas nunca tentaram ao menos tentar melhor.
Não são as piores pessoas do mundo, mas dão trabalho se não soubermos administrar.
Podemos ser um pouco de cobra em algumas situações, mas não podemos deixar nosso  brilho de vagalume apagar.
Decida quem quer ser, só não esqueça as consequências.




*A fábula retirei da internet, e o texto encontrei nesse blog.





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