-Fico pensando que deve haver uma espécie assim de espírito do que eu estou escrevendo que sai pela janela, eu deixo sempre a janela aberta quando escrevro para ele, depois voa sobre os telhados e atravessa as ruas da cidade e as paredes para chegar até onde ele está, percebe?
-E o que você faz com as cartas que escreve?
-Guardo. A sete chaves. Um dia talvez possa entregá-las pessoalmente.
Caio Fernando Abreu
* É, quem sabe um dia eu também não entregue minhas cartas...
Nenhum comentário:
Postar um comentário