terça-feira, 7 de junho de 2011



Não sabiam dizer se era sexta ou sábado, há muito tempo que os dias eram iguais. Ouviam a mesma música juntos e faziam dos assuntos banais, risos; assim, afastavam o tédio e a solidão. As conversas atravessam a noite:
— Meu último cigarro.
— Minha última dose.
(Sorriram)
— Tenho a sensação que te conheço de outras vidas.
— Talvez a gente se conheça.
— Você acredita nisso? Vidas passadas?
— Eu acredito em nós.
** Desconheço autoria 

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