quarta-feira, 26 de janeiro de 2011




Debaixo de um céu azul, a menina brincava de contar estrelas. Enquanto isso, no rádio, tocava uma música que ela não ouvia há séculos. Desde que. E tudo pra ela pressagiava. O som do vento quando batia na janela. As nuvens que se formavam em desenhos geométricos. O girassol que nascera sem ser plantado. E ela sempre esperava pelo lado bom das coisas. Ela sempre esperava que. Porque aprendeu a disciplinar os pensamentos mais rebeldes e a torcer as nuvens negras que se formavam, vezenquando, até fazê-las chover uma chuva- fina -colorida. E pra isso ela deu nome. É estado de en-can-ta-men-to.

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